Porque não se candidatar sem ser filiado a algum partido?
A reforma política se faz necessária. Está na hora de democratizarmos ainda mais nossa representatividade.
Os debates em volta das eleições, dos partidos, dos mandatos estão intensos. Muitas questões são colocadas em xeque nessa época de política e politicagem.
Nós que fazemos este espaço virtual, cético que somos, até poderíamos concorrer a um cargo eletivo caso muita coisa fosse mudada nessa política que temos hoje.
Infelizmente nossa legislação eleitoral se contradiz em muitas coisas, em muitos pontos.
Hoje para um cidadão brasileiro se candidatar é necessário está filiado a algum dos mais de 30 partidos políticos pelo menos 6 meses antes do pleito propriamente dito.
Interessante é ver que para se candidatar é necessário está filiado, por outro lado, depois de eleito, pode exercer o mandato sem ser filiado.
Como pode isso? Em nossa visão, não deveria.
Mas, estamos no Brasil e no Brasil quase tudo pode.
Deveria eu ter meu único partido ideológico (minhas ideias/propostas) e mesmo assim ser colocado à apreciação do voto popular para representar a população em geral. Isso chamaríamos de democracia amadurecida.
Um dos pré-candidatos a vereador em Esperantina, o advogado José Ângelo, mesmo sendo filiado a um partido, hoje se apresenta nas redes sociais sem nenhuma sigla que o represente. Seria muito legal dessa forma.
Deveria ser assim. O voto deve ser para a pessoa e não para o partido.
Estes partidos servem apenas para arrancar dinheiro público e nada mais.
"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.
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