Censura - é a desaprovação e consequente remoção da circulação pública de informação, visando à proteção dos interesses de um estado, organização ou indivíduo. Ela consiste em toda e qualquer tentativa de suprimir a circulação de informações, opiniões ou expressões artísticas.

Aberta a sessão, triiiiiiiim.

Quem for a favor de passar na TV do plenário da Câmara Municipal de Esperantina (paga com dinheiro público) informações da gestão municipal, através de planilhas, fotos, textos, vídeos, fiquem como estão (sentados), quem for contra se levante. 

12 ficaram como estão (sentados).

Aprovado. Pode passar.

Outra votação:

Quem for a favor de reproduzir um vídeo do vereador Mauro André - o soldado solitário, mostrando a realidade de uma estrada vicinal em nossa cidade na bendita TV, paga com dinheiro público, do Plenário da Câmara Municipal fiquem com estão(sentados), quem for contra se levantem.

Mais da metade se levantaram.

Reprovado o vídeo.

E quem se levantou? Aqueles que querem censurar a realidade social em que Esperantina se encontra, que vai contra os interesses de quem faz a atual administração pública.

Isso mesmo. Um vereador foi censurado, em uma votação que nem sabemos que é institucional, em plena Câmara Municipal nessa última sessão do dia 10 de março.

O representante do povo não pôde mostrar um vídeo na TV para o povo de Esperantina sobre uma realidade triste da cidade.

Como não era de interesse da base do governo na câmara mostrar a situação precária de uma estrada vicinal, os mesmos (vereadores da base) usaram de sua maioria para barrar tal vídeo.

Ou seja, se for do interesse da base pode mostrar, se não for usa-se a força da censura.

Tempos difíceis.

A política local não está de brincadeira.

Nós mesmos nesse momento estamos com medo (pavor) só de estar escrevendo estas palavras, mesmo usando do direito democrático de livre pensamento, de expressão.

Mauro André - soldado solitário, não baixe a cabeça. Procure seus direitos como representante do povo em usar a Câmara Municipal para benefício do povo, sempre a mostrar ao povo o que ele precisa saber e ver. 

Não se omita em suas obrigações por caprichos partidários.

Ficam aqui nossa solidariedade orgânica.

"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.

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