Estado ou fazendeiro - quem pagará a conta sobre mais uma morte?

Mortes de animais nas rodovias em todo o país não é tão incomum. Milhões morrem por ano.

Ao mesmo tempo, vidas humanas são perdidas nessas mesmas inseguras rodovias do Brasil, sejam elas federais, estaduais e municipais.

É rotineiro. Animais soltos nas rodovias trazem risco de vida aos motoristas.

E quem deve pagar por estes prejuízos provocados pelos animais soltos em nossas rodovias?

Já se perguntaram? Ou vocês acham que este tipo de prejuízo, muitas deles com a própria vida, são apenas 'acidentes' ao acaso da falta de sorte e que ninguém deve ser culpado por isso?

Essa discussão vem à tona logo após a cidade de Esperantina registrar mais um acidente com animal solto em uma rodovia levando a mais uma vitima fatal.

Nesse caso, quem irá ressarcir esta grande perda - Estado ou o dono do animal?

Como a rodovia em questão - BR 222 - não é pedagiada, portanto, ou o dono do animal é reconhecido para pagar a indenização à família da senhora que perdeu a vida ou o Estado (União por se tratar de uma estrada federal) deverá ser o culpado.

O problema é complexo. Para que a vida perdida seja ressarcida é necessário que a família gaste muito com a Justiça para que o caso vá até o fim e que o(s) culpado(s) pague(m) pela sua intenção de matar - permitir que o animal viva solto nas estradas.

Como a Justiça custa caro, quem saiu perdendo nesse episódio, novamente, foi a família carente de nosso país ao perder um ente querido.

Os animais nas estradas continuarão. Sabe o que significa? Mais humanos perderão a vida.

"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.

Fto - bhaz

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