Rede estadual de ensino do Maranhão entrará em GREVE

Após muitas discussões acerca da implantação do novo Piso Salarial dos professores da rede estadual de ensino do Maranhão, realizadas em várias regionais do Sindicato, sem a última realizada na regional de São Luís (capital), os professores decidiram entrar em GREVE por tempo indeterminado.

Os professores, em assembleia realizada no último dia 16 de fevereiro, na regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do estado do Maranhão (SINPRESEMMA), deflagraram a Greve com base na não valorização do estado do Maranhão para com a classe ao não reajustar o Piso salarial em 15% sobre o vencimento e não sobre o vencimento e a GAM (gratificação de atividade do magistério).

Os trâmites legais serão obedecidos e comunicados ao governo do estado para que a greve se inicie a partir dessa segunda feira (27 de fevereiro do corrente ano).

A regional do sindicato na cidade de Chapadinha, regional da educação do baixo Parnaíba que engloba entre outras cidades, a cidade de São Bernardo e Magalhães de Almeida, foi consultada no dia 14 de fevereiro. A mesma (regional do sindicato de Chapadinha) acatou a proposta da greve em defesa da valorização dos profissionais do magistério.

A greve ainda enfrenta dificuldades devido a classe não ser tão unida como deveria. Há professores que acham que o governo não deve dar aumento aos professores.

Dizem estes professores: "nós professores não queremos ganhar mais, queremos ser escravos mesmos", "o governo do Maranhão já paga bem, não há necessidade de aumentar nossos salários", "somos mesmos babões, e daí?".

O governo do Maranhão, por sua parte, só quer dar um aumento de 8%, divididos em duas partes (4% no primeiro semestre e mais 4% no segundo). Tudo isso sobre o vencimento e a GAM.
O piso é somente o vencimento. A GAM é calculada sobre o vencimento.

Então, GREVE.

Comunidade escolar maranhense, não estranhem a falta de aulas a partir do dia 27 de fevereiro. O culpado dessas faltas de aulas são governo do Maranhão, não os professores.

"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte do direito de dizê-la" - Voltaire.

Fto - imirante

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