Câmara Municipal de Esperantina - o para-choque da municipalidade
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Estivemos presente nessa noite de sexta-feira (03 de março) participando das sessões 3ª e 4ª da Câmara Municipal de Esperantina.
De já agradecemos aos nobres vereadores que aduziram nosso nome durante esta noite, inclusive o vereador presidente da casa.
Como os 'vereadores' estão muito ocupados na gigantesca tarefa de defender seus interesses junto à municipalidade, bem como economizar recursos e tempo, a 4ª sessão que deveria ser realizada hoje (sábado - 04 de março) foi antecipada para esta noite de sexta-feira. Durou no máximo 30 minutos.
Pois bem.
Como seria o governo municipal sem a maioria dos vereadores, 09 vereadores dos 13, lhe amortecendo as críticas, as fiscalizações e principalmente as aprovações de matérias esdrúxulas?
Esta foi nossa tarefa para casa após o fim das duas sessões.
Não sei por onde começar a responder a esta tarefa. Não há muito na geografia política para servir como material de apoio para ajudar nesse dever de casa.
Ficaremos devendo na solução da questão.
Nem por isso, devemos deixar de salientar alguns pontos ocorridos nessa noite.
Dos 13 vereadores presentes, apenas 07 usaram a tribuna da casa para se manifestarem.
Os 12 integrantes da sociedade na plateia, impedidos por lei de falar, ficaram apenas a ouvir, sorrir, chorar.
Abrimos um parêntese aqui e conclamamos à sociedade a participar das sessões. Nossos vereadores precisam de pressão popular para deixarem de fazer apenas o que os seus líderes políticos mandam.
O primeiro dos vereadores a falar foi Roberto Dênis.
O segundo dos vereadores a falar foi Domingo Luís.
Em terceiro Tote Filho.
Em seguida foi a vez de Mauro André.
Em seguida foi Ruberson Marataoan.
Em sexto foi Epaminondas Albuquerque.
E por último falou Júnior Rodrigues.
Roberto Dênis, ajustando sua voz para não ser atrapalhado pela barulhenta igreja evangélica de frente à Câmara Municipal, falou que alguma mídia estadual em breve irá eleger a cidade de Esperantina como a mais bonita do Piauí. Grande título, um divisor de águas.
Domingo Luís agradeceu ao governo municipal por atender seu indicativo, durante governos passados, de criar uma estrada lingando o Bairro Novo Horizonte (antigo Canto da Velha) ao Rodoanel.
Falou também sobre a angústia de alguns país de famílias da cidade em estarem perdendo seus filhos para as drogas. Nesse momento um 'drogado" do lado de fora do auditório da Câmara bradejada em defesa da gestão municipal.
Tote Filho foi 'construtivo' ao perguntar aos nobres vereadores da base governamental onde estão sendo dado os expedientes da chefe de gabinete, irmã da gestora, e da secretária de planejamento. Os vereadores da base se curvaram da pergunta e não responderam.
Além dessa pergunta, Tote Filho citou uma possível prática de crime na secretaria de obras, que deixaremos para relatar em uma matéria mais específica.
Mauro André - o ex-soldado solitário, criticou a criação de mais cabides de emprego na municipalidade, mas especificamente na Secretaria de Meio Ambiente, citou o caso da compra do carro luxuoso pela prefeitura, lamentou a doação de uma casa sem a devida condição para abrigar a Associação ADOTE, focou sobre um caso onde possivelmente a prefeitura está fazendo acordos trabalhistas fora da legalidade e por fim parabenizou ao colega Epaminondas Albuquerque por está aprendendo a criticar.
Ruberson Marataoan apresentou alguns indicativos e sugeriu a criação do "MOTO SAÚDE" para atender com mais rapidez aqueles que sofrem com acidentes em nossas estradas. Em momento algum citou a questão dos animais sendo criados soltos e muito menos a ineficiência do departamento de trânsito.
Defendeu a gestão, criticou a liberação de drogas ao tempo que deixou subentendido que concorda com a liberação de armas.
Epaminondas Albuquerque apresentou um projeto de Lei referente à Associação ADOTE e defendeu a sua administração em nossa gestora municipal.
Júnior Rodrigues, líder do governo na Câmara Municipal, fez seu papel principal - defender a administração contra as críticas, em especial às de Mauro André e Tote Filho.
Cometeu um grande erro ao dizer: "quem não gosta de Esperantina pode se mudar para Teresina". Não queremos acreditar que o mesmo estava falando das chefias do Poder Executivo e Legislativo. Esperamos que estava falando apenas do vereador Mauro André, onde o mesmo também tem residência própria.
Ressaltou que para conseguir obras precisa correr atrás, se referindo ao Poder Executivo passar mais tempo em Teresina. Bem provável que essa correria atrás de obras esteja permitindo apenas fins de semana uma agenda junto aos esperantinenses.
Falou das verbas do FUNDEB que não sobrou nada. Talvez porque prestaram contas sem mesmos os professores saberem.
E assim os para-choques formulam suas agendas de defesa para evitar maiores danos onde os erros não podem aparecer. Basta falar mais alto que tudo fica certo.
Matérias específicas virão em breve relatando o posicionamento de alguns vereadores nessas duas sessões de 03 de março de 2023.
"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire.
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