A Câmara Municipal não pode ser um Anexo da Prefeitura
Os três poderes da República Federativa do Brasil são pilares para a Democracia em nosso Estado de Direito brasileiro.
Os mesmos são independentes e harmônicos, diz a Lei Federal.
A representação política brasileira está assegurada. O mesmo não podemos dizer da representatividade quanto ao Poder Legislativo municipal.
Tirando como exemplo a cidade de Esperantina - PI, podemos calcular que o Poder Legislativo não vive tanto assim a sua independência, e consequentemente a sua devida representatividade.
A Câmara Municipal tem imóveis alugados para servir como anexo aos seu inúmeros trabalhos. Caixas e mais caixas são depositados nesses "almoxarifados" devido o prédio da Câmara não ter mais espaço para tanto.
A discussão sobre aumentar o espaço estrutural da Câmara, nesse caso para cima em forma de edifício, já foi cogitada na época da presidência do ex-vereador Manoel Filho.
Ao tempo que Câmara municipal investe em aluguel de imóveis para servir como anexo aos seus serviços, se comporta como anexo de um outro Poder - o Executivo.
Esta magistratura nem sequer desfaça tal dependência.
A olho nu é possível ver quem dar as devidas 'ligas' de trabalho, quais são os projetos apresentados e debatidos, quais desses irão para a discussão em plenário e principalmente quais serão aprovados.
A prova disso é que muitos Indicativos dos vereadores, aprovados pela Câmara Municipal, nunca foram aprovados pelo Poder Executivo e consequentemente não foram colocados em prática.
Exemplos na questão da iluminação e no trânsito são visíveis.
Quantas rotatórias foram pedidas e nenhuma acatadas? Quantas duplicações de vias foram aprovadas e novamente nenhuma atendida? Quantas iluminações foram solicitadas e nunca aconteceram de fato?
Os vereadores estão sem moral mesmo. Depois não se zanguem quando a população voltar a perguntar: "e o que mesmo um vereador faz?"
Infelizmente.
E agora ficamos sabendo que os projetos apresentados na casa do povo para irem para a discussão em plenário, quando sequer são aprovados nas Comissões, não precisa apenas da mesa diretora da casa, mas da ordem de quem dar a última palavra à Mesa Diretora.
Coitado do ex-prefeito Castro, atual presidente da Casa.
Talvez por isso o vereador Mauro André não pode usar a TV da Câmara municipal e também que alguns projetos são votados no plenário da Câmara antes mesmo de serem apresentados à Casa para não perderem os prazos.
Eita coisa braba, já dizem os maranheneses.
"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire
Fto - galvaminas
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