O que é mais importante nas Festas Juninas: atrações musicais ou quadrilhas juninas?


Nos aproximamos de mais um período festivo do nordeste brasileiro - mês de junho.

Mês dos santos - Santo Antônio (13), São João (24) e São Pedro (29) -, é hora de manifestar a mais bela festa do Brasil, é claro, na humilde opinião desse que vos escreve.

A fogueira vai ascender. A lua vai brilhar. Fé, alegria e muita diversão há de abrilhantar o salão junino.

A cultura não pode parar, apesar de que as raízes começam a perder certos valores.

Quem aí já se perguntou quais as quadrilhas juninas irão se apresentar nesse ano? Em especial, qual delas irá vencer. 

Que pratos típicos farão os nossos olhos lagrimejarem de tanta fome e paixão? 

E as danças tradicionais - grupos de coco, grupos 'portugueses', tambor de crioula e batalhões de bumba meu-boi já foram divulgados como as principais atrações desses dias juninos? 

Poucos dias trás li um comentário de um que diz ser um 'apaixonado pela cultura da região' que dizia assim:

"A festa junina de nossa cidade não é para celebrar as bandas musicais. O mais importante é valorizarmos os nossos grupos juninos nesses dias de festa".

A bendita frase era uma crítica ao maior festival junino do Piauí.
Achamos que está com inveja. Porquê?

Fomos acompanhar as propagandas de tal prefeitura de onde mora o bendito apaixonado quanto ao tal festival junino.
Mais de 15 dias só falando das três bandas musicais contratas por quase 300 mil reais.
Não tem até agora um minuto sequer de propaganda sobre quais as apresentações culturais da região, se terá competição, premiação, local da festa, etc., etc. e etc.

As bandas musicais fazem sim parte da festa, a musicalidade típica não pode faltar, só não é a parte maaais importante.

Pular a fogueira, subir no pau de cebo, fazer compadres de fogueira, as bandeirolas, o figurino para não dizer os trajes nos moldes nordestinos ainda devem ser o mais importante.

Não vamos perder as nossas características. Pelo contrário, fazermos dela a prova viva de que ainda somos cabras da peste e marias bonitas arretadas.

Viva o Nordeste, viva Santo Antônio, São Pedro e São João!

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