Professores na cidade de Batalha continuam sendo desvalorizados

É com muito tristeza que voltamos a escrever sobre a desvalorização daqueles que deveriam ser os mais respeitados e homenageados da classe dos trabalhadores - os professores.

Historicamente os portugueses implantaram em nossos subconscientes que as classes trabalhistas mais importantes são os médicos e advogados.

Mas não são. Devemos mudar esta triste realidade.

Todos têm sua importância, não sejamos levianos. Porém, aqueles que formam qualquer outro profissional, não deveriam continuar sendo terceira, quarta ou última opção de trabalho em um país que almeja se tornar desenvolvido.

Os desafios de ser professor no Brasil já são grandes, quando estes vêm de fora. Por outro lado, se tornam gigantes quando esta desvalorização sai de dentro da própria classe.

Quanto mais professores por formação, e até mesmo por atuação, se distanciam da sala de aula, maior será sua desvalorização à luta dos profissionais do magistério.

O ano letivo da educação municipal da cidade de Batalha, em plena Semana Pedagógica, começou com uma infeliz frase de uma professora:

"o problema da educação na cidade de Batalha são os professores".

Meses depois, mais precisamente nas últimas duas semanas, um professor que não sabe a realidade de uma sala de aula municipal a mais de 20 anos disparou:

"os professores são preguiçosos crônicos".

De imediato os professores, em especial os que estão dentro de sala de aula diariamente, nos quatro cantos do município, enfrentando todas as adversidades econômicas, estruturais, pedagógicas e administrativas ofertadas pelo governo ao qual tal professor defende e faz parte, criticaram a horrível postura do senhor que até pouco tempo atrás era o presidente do Sindicato que deveria defender os direitos e anseios dos professores daquele município.

A atual gestão do Sindicato entrou com um pedido de explicação por parte do dirigente da Secretaria de Educação pela fala. Diz no pedido que há indícios de ato atentatório contra a imagem dos professores.

Os Lages saíram, os Melos saíram, entrou José Luís do Frango e o problema da educação pendura.

O buraco (problema) vem de cima.

Lamentável.

Se perderem a prefeitura no próximo ano irão dizer: onde erramos?

Aqui está uma das resposta: continuação da desvalorização dos professores.

"Sou o que penso, para vocês, sou o que transmito" - MKeliton.

Fto - saberdireito

Um comentário:

  1. Infelizmente essa é a realidade que enfrentamos há anos.
    Já nos chamaram de "massa de manobra", "preguiçosos", "elite". Esse último termo até que soa bem, se não fosse irônico kkk
    Lamentável!

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