Após eleições, contratados começam a ser demitidos


- A partir de agora vocês não tem mais valor. O que queríamos de vocês, e seus familiares, já obtemos.

- Daqui até o próximo período eleitoral. Um abraço!

- Mas, não é permitido demitir sem justa causa.

- Então arrumaremos uma agora - os gastos com servidores estão acima do permitido.
Pronto. Resolvido.

E assim terminou mais uma "reunião" entre os opressores e os alienados.

Depois de 06 de outubro - dia das eleições municipais 2024 - começamos a observar as demissões e os avisos prévios sendo emitidos longe das mídias sociais.

Em cidade vizinha, mesmo com reeleição de gestor municipal, já foram pelo menos, em duas semanas pós eleição, 40 demissões e mais 40 avisos prévios para o fim de novembro.

E isso provavelmente vem ocorrendo nas demais cidades.

Sem falar que as orientações são para economizar na educação com o fim do ano letivo o quanto antes.
Até empresas contratadas pelo Poder público para contratar mãos de obra para a pasta da educação estão sendo conduzidas a demitir os eleitores contratados nesses últimos 3 meses.

Esta grande parcela da população voltará a ficar desempregada pelos próximos 3 anos e 6 meses, apesar que o trabalho que tinham até o dia da eleição não pode ser considerado trabalho, pois não passava de cabide eleitoral, sem garantias, estabilidade ou mesmo direitos trabalhistas. 

Estavam apenas sendo coagidas pela necessidade financeira.

Que a Justiça observe os casos que são proibidos nesse período pós eleição.

"Posso não concordar com nenhuma palavra que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la" - Voltaire 

Fto - olhar.com

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