Estou vivendo no mundo da lua


Os caminhos para lua estão a cada ano mais acessíveis.

Não vivo distraído, pensativo, sem direção, sem prestar atenção ao que me rodeia.

Esta seria a mais comum definição para o termo "viver no mundo da lua". 

Poderia estar aqui relatando o comportamento dos alunos quando nós professores falamos facilmente que "tal aluno está no mundo da lua".
Mas não. Hoje não são os alunos. Hoje é o professor aqui que está no mundo da lua. 
A diferença é que não estou apenas em pensamento, estou literalmente. Verdade!

Vivo nas crateras. Mesmo que saltite para desviar dessas crateras lunares não escapo das mesmas. Cada uma maior do que a outra. Se eu vou por lado apenas ameniza. Se vou tráfego por outro lado o mesmo eu encontro pela frente.

Ao meu redor encontros os amigos lunáticos. O brilho apenas do sol.
A cada 28 dias as quatro fases me levam do céu galáctico ao inferno universal.

O isolamento meio a tantos astros é a cada dia mais visível. A dor machuca. Não temos muito o que conversar, nem mesmo com quem dialogar. Pelo menos a solidão é por falta de companhia literalmente.

E quanto a esta questão não temos a pretensão de querer se aparecer mais do que os outros. Que outros, não é mesmo?

O ar não é dos melhores. A sujeira reina. E dessa forma aprendemos a viver, ou melhor dizendo, a sobreviver a cada surgimento do sol.

Um dia espero voltar à Terra. E nessa oportunidade espero encontrá-la mais habitável.

Até lá.

Aqui quem fala é o mais novo "lunático".

"Na Vida nada é tudo, tudo é pouco e pouco é nada, eis o ciclo da vida" - MKeliton.

Fto - tecmundo

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