"Clube Recreativo merece ser desapropriado por está cheio de morcegos", afirma vereador

A discussão sobre a desapropriação do mais famoso clube social de Esperantina - Clube Recreativo Princesa do Longá - reúne pérolas tanto da política como da vida social esperantinense.

Na certeza de ser atendida em seus interesses particulares, longe do interesse da massa populacional, desvinculando assim a essência da Política, a governabilidade municipal, com apoio de aproximadamente 11 dos 13 vereadores, passa o trator sobre o que deve ou não ser desapropriado como forma de interesse público.

Os vereadores, que são de Esperantina, não estão preocupados em representar a vontade dos esperantinenses. mais sim sustentar suas necessidades particulares tais como a reeleição. Nem falaremos de outras.

Pois bem!

Participando da sessão do último dia 15 de abril, presenciamos o vereador Domingos Luís (Republicanos) usar a tribuna para justificar seu voto pela desapropriação dizendo:

"O clube Recreativo já deu o que deveria dar, está cheio de morcegos e pombos".

Triste nós estávamos, envergonhado ficamos.

Não há política cultural em Esperantina para conservar/preservar nossa riqueza arquitetônica secular. Uma falha do Poder Legislativo.

Então quer dizer que tudo que é velho deve ser demolido/morto para se adaptar ao mundo contemporâneo?

Coitado de nossos velhinhos. Precisarão ser mortos para dar uma cara nova à cidade com apenas crianças, adolescentes e no máximo adultos?

Queridos esperantinenses, no mínimo, matem os morcegos e pombos de suas casas ou vizinhança, caso contrário o voto pela desapropriação de suas casas será a coisa mais fácil do mundo.

A cidade está prestes a ganhar dois conjuntos habitacionais - um para os servidores públicos e outro para os mais pobres ainda da cidade, kkkkk. 

Que tal desapropriar aquelas casas cheias de morcegos e pombos lá do Bairro Morro da Chapadinha para fazerem o terceiro conjunto habitacional para a classe mais carente da cidade? 

Achamos uma boa ideia. Iria dar uma nova cara àquele bairro e consequentemente à cidade. 

A parte alta da cidade ficariam mais democrática e consequentemente muita gente sairia do perigo das enchentes.

E assim o poder político vai engolindo as incertezas de um futuro que nos espera!